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Poker Talks: À Conversa com Gil “Gagreb” Fonseca

09/11/2023

O Gil Fonseca é Jogador da Polarize há cinco anos e meio e Coach há mais de 1 ano. O Gagreb neste momento está a caminho de alcançar o nível mais alto dentro da Polarize. Este ano estreou-se nos grandes circuitos live (EPT Paris), e também falou um pouco sobre essa experiência.

Como foi em termos de controlo emocional/mental a parte de transição de jogar a part-time para passar a ser jogador profissional?

Eu fiz as coisas sempre muito graduais. Quem me conhece sabe que a minha abordagem é sempre mais conservadora. Eu sempre fui mesmo muito metódico, ou seja, eu sempre planeei muito bem esta transição. Basicamente, eu ganhava dinheiro do meu trabalho e ganhava dinheiro do poker. Quando entrei para a Academy lembro-me que os resultados também foram bastante rápidos. Ou seja, não eram resultados extraordinários mas eram resultados consistentes. E, além disso, não gastava mesmo dinheiro nenhum. O meu objetivo ao início era mesmo aprender ao máximo. 

Relativamente, a parte mental foi muito feita com a ajuda da nossa psicóloga, a Inês. Desde início foi sempre acompanhado pela Inês até aos dias de hoje, por isso a parte mental foi sempre muito gerida com o acompanhamento da Inês. Na altura foi muito “desfazer” crenças que eu tinha, também trabalhar bastante o autoconhecimento e estratégias que poderia utilizar. 

Gil, imagina que: tens planeado jogar alguns dias seguintes, mas a sessão de ontem foi muito longa e lucrativa, sentes-te cansado, vais na mesma grindar ou preferes alterar o dia de folga, para não estares a grindar com baixa produtividade?

Então, eu no início do mês sei exatamente os blocos de dias que vou jogar o que posso jogar, porque depois as folgas eu tento conjugar muito com a minha namorada ou com alguns eventos de família que por exemplo tenha. Por isso, nessa situação basicamente o que eu faria era tentar analisar os blocos de dias de grind e folgas, e tentar perceber se daria para acrescentar uma folga ou não. Ou então, como eu disse eu tenho dois horários, então o que eu faria era uma sessão mais curta e com menos mesas. 

Quando foi a primeira vez que pensaste em jogar um EPT?

Eu lembro-me da primeira viagem que fiz de poker quando fomos para Holanda jogar uns WCOOPs, em 2019. Por isso acho que foi por volta dessa altura a primeira vez que pensei em jogar um EPT. 

Podes falar sobre a tua experiência no EPT e da vitória?

A nível de resultados foi mesmo muito bom, era difícil pedir mais, só se fosse mesmo ganhar o Main Event. Então, cheguei lá e no primeiro evento que eu joguei fiz uma FT. Depois, fui jogar +1 ou dois torneios, mais o Main Event e fiz ITM à primeira (e mesa da TV que é algo pouco provável). Já saí do Main Event mesmo muito satisfeito com o resultado. E, quando fui para o torneio seguinte, que foi o torneio que eu ganhei, já fui muito mais livre! Já estava mesmo contente e com um sentimento de realização por isso estava completamente sem pressão a chegar. 

Além disso, também é bastante importante referir que o espírito estava mesmo muito bom. Foi bastante malta da polarize o que ajudou muito a manter um ambiente de entreajuda e convívio entre todos.

Se quiseres assistir à entrevista completa ao nosso jogador e coach, Gil “Gagreb” Fonseca, segue o nosso canal: 

Conversa com Gil “Gagreb” Fonseca – Jogador e Coach da Polarize!

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